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Vi(r)ver a Escola

A Escola é um pilar essencial da nossa sociedade, mas a escola não pode viver fechada nos seus muros. Distanciada da realidade, a escola torna-se prisão, mero repetidor de conteúdos. Projetos que abrem portas e aproximam a comunidade e a vida real às escolas são sempre grandes oportunidades de crescimento não só para estudantes, mas para tod@s! Não podíamos, pois, recusar o inesperado convite para participar no projeto Vi(r)ver a Escola do Agrupamento de Escolas de São Pedro do Sul. E, como foi bom!!!!

Primeiro, a escultura criada de raiz para o evento. Que desafio! Criar algo para inaugurar no primeiro dia de evento, algo que pudesse, depois, ficar no Agrupamento… algo que evocasse uma visão da escola… algo que interagisse com os estudantes…

(imagens do Município de São Pedro do Sul)

Neste processo de criação, há tantos amigos a que agradecer: António Abreu (a oliveira), Rui Cardoso (o tronco de castanheiro), Carlos Fernandes (o carrinho, o saber), Joaquim Agostinho e Junta de Freguesia de Santa Cruz da Trapa, na pessoa do Presidente Celso Almeida (transporte) Prof.s Adriano Azevedo e Paulo Paiva (acompanhamento e sugestões). Esta criação foi um trabalho moroso, mas muito apoiado.

Depois, na inauguração as palavras amáveis do Diretor do Agrupamento e do Vice-Presidente do Município de São Pedro do Sul, Pedro Mouro, tornaram o momento inesquecível.

Houve, finalmente, a mini-exposição na Escola Secundária. Que boa surpresa a forma como estudantes interagiram com as Torgas Vivas: o observar, o admirar, o tocar, o perguntar, o imaginar… tão bom perceber que as Torgas Vivas despertaram curiosidade, espanto e até alguns risos! Mas também os graúdos foram generosos nas suas apreciações…

Só podemos estar gratos por esta ocasião de partilha! Uma vez mais um especial obrigado ao Prof. Adriano Azevedo, Diretor do Agrupamento, pelo desafio, mas a todos aqueles que partilharam esta aventura de Vi(r)ver a Escola agradecemos!

Memórias Quentes

Este outono, quase Verão trouxe consigo mais um maravilhoso encontro. Encontro esse promovido no âmbito de um intercâmbio cultural luso-brasileiro, organizado pelo GICAV (Grupo de Intervenção e Criatividade Artística de Viseu – ) e o Instituto Olhar da Língua Portuguesa pelo Mundo, conjuntamente com a Confraria de Saberes e Sabores Grão Vasco, e a Associação Recreativa e Cultural Santa Cruz da Trapa.

Na Casa do Povo, a convite do incansável dinamizador cultural Carlos Almeida, partilhámos com os artistas brasileiros visitantes um pouco da história deste projeto e algumas das Torgas Vivas.

Claro que o nosso matreiro Curupira não podia faltar… afinal, a sua inspiração vem da Amazónia!

Por outro lado, o guardião da floresta foi perfeito para introduzir o projeto Cuida – Fauna e Flora de Lafões de Nuno Campos que apresentou o seu livro. Mas não foi o único! Ao longo do encontro, escritores de cá e de lá apresentaram suas obras. Houve também participações musicais e tempo ainda para testemunharmos a assinatura de protocolos entre as instituições locais e a brasileira, com especial destaque para o protocolo com a União de Freguesias de Santa Cruz da Trapa e São Cristóvão de Lafões para o Marco da Paz no futuro Jardim dos Artistas, cuja primeira pedra foi depois lançada.

À noite houve serão: música com os Sax on The Road e Lucius Chorus teatro pela companhia da casa, poesia Desgarrada de Versos (Carlos Almeida; Nilzangela Lima; José Valgode; Francisco Peixoto…) e uma apresentação sobre os autores lafonenses pela Professora Ester Vargas.

Pena que a sala não estivesse repleta… mas acreditamos que haverá mais oportunidades.

Festival da Broa

O fim-de-semana foi de festa em Santa Cruz da Trapa, como de costume, as Torgas Vivas disseram presente. Houve música, danças tradicionais, doçarias e muita animação.

Foram muito os visitantes que quiseram conhecer as Torgas Vivas, alguns foram surpreendidos pela preguiçosa Quelone, outros já conhecedores quiseram descobrir o recém-chegado Aterrador…. Entre as hostes benfiquistas, a águia Glória fez muito sucesso! O popular artista Augusto Canário também posou com a nossa Torga Viva encarnada de alma.

Um fim-de-semana para rever amigos e vizinhos e partilhar esta paixão.

Pés na Serra

Pés na Serra: um festival nas Montanhas Mágicas!

Fraguinha: o encanto da Natureza!

Oficina Torgas Vivas: oportunidade de partilhar!

Entre urgueiras em flor apresentámos as suas raízes. Raízes negras, cobertas de terra… raízes recriadas cheias de sentidos. O desafio estava lançado: criar Torgas Vivas!

Uma Oficina que juntou miúdas e graúdos na experimentação e como foi fantástico ver os nossos convidados a olharem para as torgas, a imaginarem criações, a testarem ferramentas, a espantarem-se com a quantidade de terra, a retirarem pedras… a não quererem ir embora….

A tod@s a nossa gratidão!

Mas fica uma palavra especial de incentivo às fantásticas Leonor e Matilde que revelaram a tenacidade de verdadeiras artistas! Finalmente, à equipa CLDS 4G São de Pedro do Pedro do Sul agradecemos por mais esta oportunidade!

Santa Cruz da Trapa: Vila Poesia

Mais uma vez Santa Cruz da Trapa vestiu-se de poesia. No Calvário, abrigados pela sombra benfazeja das árvores, poetas declamaram os seus versos calando por instantes o cantar das águas do repuxo vizinho.

Uma pequena feira de livros e uma exposição dos desenhos de Luís Teles: Canto X/ Estrofe Y – Desenhos sobre os Lusíadas estiveram também integrados nesta tarde especial. Na Tertúlia Luís Miguel Perry Nava, poeta visiense foi recordado e os seus poemas declamados, mas outros poemas e poetas da região foram escutados. Impossível não ser tocado pelas palavras e ritmos da enorme Olinda Beja….

Apesar de se tratar de um encontro em que poemas e livros recebem merecido destaque, houve tempo para apresentar meia dúzia de Torgas Vivas, criações que ainda não tinham sido expostas na freguesia. Santa Luzia, padroeira de Lourosa, pelo seu grande porte teve natural destaque. Também os produtos locais como a broa e o vinho de Lafões da Quinta das Moitinhas foram lembrados e mais tarde saboreados.

Conversos… uma iniciativa no âmbito do projeto Vila Poesia, a cujo impulsionador, o nosso querido Carlos Almeida, uma vez mais, só poderemos estar gratos. A sua tenacidade e entusiasmo são dignas de louvor.

Ainda o Prémio Anim’Arte

Na semana passada as emoções estiveram ao rubro. Foi entusiasmante estar naquele palco entre ilustres interventores, conhecidos e desconhecidos. Ilustres não por se tratarem de famosos, mas porque estes notáveis ilustram o melhor que se faz na sociedade em áreas diversas.

No entanto, houve outro aspecto necessariamente tocante: o ser reconhecido perante os mais próximos, aqueles que ajudam a arrancar torgas, a transportá-las, a forrar as bases e a limpar o pó, e aqueles que são os primeiros a tentar adivinhar qual será a Torga Viva nascente e a baptizá-la. A família e amigos lá estavam, uma vez mais!

E, depois, a inspiração dos simpáticos desconhecidos: aqueles que pararam para olhar S(u)perman e Ruah – as novas Torgas Vivas em exposição na entrada da Gala – mas sobretudo, aqueles que perderam uns instantes para dar os parabéns ou para questionar: afinal que histórias tinham aquelas esculturas? e que raízes eram aquelas? como começou o projeto? Tão bom sentir este interesse! Tão bom contar a história de Torgas Vivas!

Uma noite de fantásticos encontros!

Prémio Anim’Arte

O que escrever quando nos concedem um prémio?

O quanto nos sentimos honrados por tamanha distinção? Escrevê-lo parece uma mera formalidade, mas é a pura verdade. Ser reconhecido por alguém que se dedica à divulgação da cultura da nossa região é uma tremenda honra. Algo que quando esta viagem começou seria impensável… Eram apenas umas raízes envernizadas para pôr na sala!

Na noite passada o projeto Torgas Vivas recebeu Prémio Anim’Arte 2020 – Produção Artística: Escultura. Na Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu desfilaram pessoas e projetos com contributos ricos e distintos para a cultura: gente das associações, do desporto, do teatro, da escrita, da música, da pintura, da gastronomia, da BD, do ambiente, da fotografia, da comunicação social, da ciência, guardiões das tradições, criadores de eventos, vidas ao serviço da comunidade… Gente criativa e resiliente, que não baixa os braços, mesmo em tempos de pandemia… Que extraordinário partilhar um palco assim!

Foi, igualmente, bom ver os sampedrenses Nuno Campos do Grupo Cuida Fauna e Flora de Lafões, e Celvy Marques (Celso Marques) entre os premiados, e claro, aplaudir o querido amigo Sérgio Lucas que abrilhantou a festa.

A Gala Anual dos Prémios Anim’Arte é organizada pela Revista Anim’Arte é um projeto editorial do Grupo de Intervenção e Criatividade Artística de Viseu (GICAV). Na sua 27ª edição foram entregues os prémios dos anos 2019 e 2020. André Almeida, Presidente da Direção do GICAV foi o rosto de uma associação que se renova, mantendo os princípios e a entrega dos seus fundadores.

Como muitos destacaram são estes gestos de reconhecimento que nos dão alento para continuar!

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Torgas Vivas na Anim’arte

E o que dizer quando Torgas Vivas é notícia na Revista Anim’Arte, um projeto editorial do Grupo de Intervenção e Criatividade Artística de Viseu (GICAV)- divulgação cultural?

O orgulho? A honra? Tudo isso e muito mais!

Ainda por cima, quando é a capa, a nossa muito prezada Professora Isabel Silvestre, ilustre voz do nosso concelho!

Vale mesmo a pena ler com atenção esta revista! Leiam, apreciem a arte e a cultura da nossa região e encontrem-nos na página 40 https://online.fliphtml5.com/xhauh/pdiy/#p=1

Gratidão por esta oportunidade e pelas palavras sempre amáveis do grande amigo Carlos Almeida.

Direto Torgas Vivas

Esta semana um novo desafio: um direto.

A Academia Senior Online 3D, uma plataforma que visa “promover actividades que proporcionem aprendizagem, animação e companheirismo entre os participantes com o objectivo de combater o isolamento social e fomentar a participação activa na sociedade, contribuindo para o valor próprio e auto-estima” fez o convite: apresentar em 30 minutos o projeto Torgas Vivas no seu grupo Séniores activos em tempo de pandemia.

É bem mais fácil apresentar as Torgas Vivas aos visitantes de uma exposição, as pessoas passam, apreciam, questionam…. conversa-se. Mas nestes tempos de pandemia, todas as exposições foram adiadas e, agora, nem os vizinhos podem parar, entrar para beber um copo e espreitar a nova torga na oficina.

É, portanto, altura para aproveitar as vantagens das tecnologias e, assim, com percalços e hesitações, fizemos da oficina estúdio, e lá fomos avançando na era digital.