A lentidão dos dias parece impor-se, à medida que as exposições e eventos são desmarcados. Resta-nos o trabalho diário, disciplinado, na oficina. Trabalho, ainda mais, constante nos dias de chuva.
Enquanto, lá fora, medo e esperança se degladiam, nas arenas da televisão e da internet, por cá tenta-se responder a um pedido, em forma de questão: como representar Deus?
Este é um desafio bem adequado aos tempos pascais: será possível extrai-l’O de uma raiz? encontrá-l’O numa torga?
Poderá a magia primaveril inspirar tamanho feito?